Yaô africano: os orixás na voz de Patricio Teixeira

Autores/as

  • Caroline Vieira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Joana Bahia

Palabras clave:

Patricio Teixeira, trayectoria, identidades culturales negras, religiones afro-brasileñas, canciones populares

Resumen

Patricio Teixeira fue una voz importante en la música nacional, especialmente en las décadas de 1920 y 1930, y su carrera en la radio se extendió hasta mediados de la década de 1950. Su experiencia ha dado visibilidad a los sujetos negros y a sus identidades culturales. Este artículo analizará los elementos sagrados que se desbordan en el universo musical y lúdico de Río de Janeiro a través de algunas canciones grabadas por Teixeira. Con apropiaciones variadas, las grabaciones que cantan orixás, prácticas y rituales afrorreligiosos demarcan la presencia del afrobrasileño sagrado en el canto popular.

Citas

A Noite. (1946, December 12). Patricio Teixeira. A Noite, p. 10.

Abreu, M., & Dantas, C. (2007). Música popular, folclore e nação no Brasil, 1890–1920. In J. M. de Carvalho (Ed.), Nação e Cidadania no Império (pp. 123–151). Civilização Brasileira.

Amaral, R., & Silva, V. G. da. (2006). Foi conta para todo canto: as religiões afro-brasileiras nas letras do repertório musical popular brasileiro. Afro-Ásia, (34), 189–235. https://doi.org/10.9771/aa.v0i34.21117

Araujo, A. L. A. de. (2015). J. B. de Carvalho e as gravações de macumba no Rio de Janeiro. Universidade Federal Fluminense.

Bahia, J., & Vieira, C. (2017). Performances artísticas e circularidades das simbologias afrorreligiosas. Revista Brasileira de História das Religiões, (27), 171–188. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v9i27.32449

Barreto, P. (João do Rio). (1951). As religiões do Rio. Edição da Organização Simões.

Bessa, V. de A. (2006). Um bocadinho de cada coisa: trajetória e obra de Pixinguinha. História e música popular no Brasil dos anos 20 e 30. Universidade de São Paulo.

Cacciatore, O. (1977). Dicionário dos Cultos Afro-Brasileiros. Editora Forense Universitária.

Capone, S. (2004). A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. Contracapa/Pallas.

Conduru, R. (2010). Das casas às roças: comunidades de candomblé no Rio de Janeiro desde o fim do século XIX. Topoi, (21), 181–182. https://doi.org/10.1590/2237-101X011021010

Cunha, M. C. P. (2001). Ecos da Folia. Uma História Social do carnaval carioca entre 1880 e 1920. Companhia das Letras.

da Baiana, J. (1966, August 24). Interview given to H. Bello de Carvalho ad A. de Alencar Pinto. Rio de Janeiro. Museum of Image and Sound, Rio de Janeiro, “Depoimentos para Posteridade” collection (transcribed in February 2010).

da Costa, J. L. (1930). Minha combuca [Song]. Odeon, nº 10663.

Dantas, B. G. (1988). Vovó Nagô e Papai Branco: usos e abusos da África no Brasil. Graal.

Dantas, C. M. V. (2019). Protagonismo Negro e Racismo na trajetória do músico e professor de violão Patricio Teixeira. Universidade do Estado do Rio de Janeiro/FFP.

Donga & da Baiana, J. (1927). Dona Clara/Não quero mais [Song]. Odeon, nº 10084.

dos Prazeres, H. (1966, September 1). Interview given to J. Portela, A. Vasconcelos and I. Carvalho. Rio de Janeiro. Museum of Image and Sound, Rio de Janeiro, “Depoimentos para Posteridade” collection (transcribed in January 2010).

Ferlim, U. D. C. (2006). A polifonia das modinhas: diversidade e tensões musicais no Rio de Janeiro na passagem do século XIX ao XX. Unicamp.

Gilroy, P. (2001). O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Ed. 34; UCAM.

Giumbelli, E. (2003). O ‘baixo espiritismo’ e a história dos cultos mediúnicos. Horizontes Antropológicos, (19), 247–281. https://doi.org/10.1590/S0104-71832003000100011

Hall, S. (2006). Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. UFMG.

Hertzman, M. (2013). Making samba. A new history of race and music in Brazil. Duke University Press. https://doi.org/10.1215/9780822391906

Lopes, N. (1992). O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical: partido-alto, calango, chula e outras cantorias. Pallas.

Lopes, N., & Simas, L. A. (2015). Dicionário da História Social do Samba. Civilização Brasileira.

Maggie, Y. (1992). Medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil. Arquivo Nacional.

Moreira, B.; de Sousa, C. (1943). Pai Miguel [Song]. Victor, nº 80-0094-A.

Napolitano, M. (2010). Sambistas ou Arianos? A Crítica Racista e a Higienização Poética do Samba nos Anos 1930 e 1940. In M. L. T. Carneiro & F. Croci (Eds.), Tempos de fascismos: ideologia, intolerância, imaginário (pp. 421–432). EDUSP.

Pandolfi, D. (2007). Os anos 1930: as incertezas do regime. In J. Ferreira & L. de A. N. Delgado (Eds.), O Brasil Republicano (vol. 2). O tempo do nacional-estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo (2nd ed., pp.13–37). Civilização Brasileira.

Paranhos, A. (2015). Os Desafinados: Sambas e Bambas no “Estado Novo”. Intermeios; CNPq; Fapemig.

Pixinguinha; de Almeida, C. (1932). Samba de fato [Song]. Victor, nº 33585.

Pixinguinha; Viana, G. (1938). Mulata baiana [Song]. Victor, nº 34346.

Pixinguinha; Viana, G. (1938). Yaou africano [Song]. Victor, nº 34346.

Pixinguinha; Viana, G. (1941). Festa de Nanã [Song]. Victor, nº 34753.

Prandi, R. (2005). Segredos guardados: orixás na alma brasileira. Companhia das Letras.

Sandroni, C. (2001). Feitiço Decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917–1933). Jorge Zahar.

Soares, F. E. (2016). “Fui o criador de macumbas em discos": Macumba, Samba e Carnaval pela trajetória de Getúlio Marinho da Silva. Rio de Janeiro, 1895–1964. Universidade Federal Fluminense.

Teixeira, P. (1930). Balacobá [Song]. Odeon, nº 10570.

Teixeira, P. (1966, December 1). Interview given to L. Rangel, I. de Carvalho, A. Vasconcelos and R. Cravo Albin. Rio de Janeiro. Museum of Image and Sound, Rio de Janeiro, “Depoimentos para Posteridade” collection (transcribed in October 2016).

Wisnik, J. M. (1983). Getúlio da Paixão Cearense: Villa-Lobos e o Estado Novo. In E. Squeff & J. M. Wisnik (Eds.), O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira. Música (2nd ed., pp.129–191). Brasiliense.

Vianna, H. (2004). O Mistério do Samba. Jorge Zahar.

Vieira, C. M. (2010). “Ninguém escapa do feitiço”: música popular carioca, afrorreligiosidades e o mundo da fonografia (1902–1927)”. Universidade do Estado do Rio de Janeiro; FFP.

Vieira, C. M., & Nogueira, F.de J. (2018). The Generals of the Band: Music and the Black Diaspora in the Carioca Artistic Scene. Studia Religiologica, (51), 233–246. https://doi.org/10.4467/20844077SR.18.017.10101

Descargas

Publicado

2020-12-31