Rupturas e Permanências nos Processos de Descolonização e de Construção de Liberdade Política na Região Platina

Autores/as

  • Helga Iracema LANDGRAF PICCOLO Universidade de São Paulo

Palabras clave:

Rio Grande de São Pedro, descolonização, construção do Estado Nacional, rupturas, permanências

Resumen

A artigo tem como foco a capitania luso-brasileira e depois província de Rio Grande de São Pedro vista como espaço fronteiriço situado entre duas formações político-administrativas organizadas de um lado por Portugal e de outro pela Espanha. Limites políticos decididos institucionalmente pelos respectivos governos metropolitanos não foram respeitados pela população estabelecida neste espaço, ensejando uma integração multifacetada que interferiu quando o processo de descolonização impôs a construção de Estados Nacionais na região platina como entidades soberanas. Objetiva-se relacionar o estatuto colonial vigente com os Estados Nacionais a serem construídos, apontando não só rupturas, mas também, as permanências implícitas nesta construção no processo histórico do Rio Grande de São Pedro.

Citas

<ul>
<li>Abadie, Washington Reyes (1992), Artigas y el federalismo en el Rio de la Plata, Ediciones de la Banda Oriental, Montevideo.
<li>Bobbio, Noberto (1987), Estado, Governo e Sociedade. Por uma Teoria Geral da Política, Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro.
<li>Cardoso, Fernando Henrique (1964), “Rio Grande do Sul e Santa Catarina”. História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, 2º volume, livro 5º, capítulo II, São Paulo, Difu-são Européia do Livro, pp. 473-505.
<li>Casal, Juan Manuel (1994), “La frontera colonial: ocupación territorial de la Banda Oriental del Rio de la Plata (siglos 16, 17 y 18)”, Fronteiras no Mercosul, Porto Alegre,Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul/Uruguaiana, Prefeitura Municipal, pp. 63-68.
<li>Barrán, José P. & Nahum, Benjamin (1964), Bases económicas de la Revolución Artiguista, Ediciones de la Banda Oriental, Montevideo.
<li>Piccolo, Helga Iracema Landgraf (1995), “Rio Grande do Sul, Província Fronteiriça Fator de Instabilidade Política no Processo de Independência do Brasil?”, Anais da XIV Reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, Curitiba,pp. 151-155, Piccolo, Helga Iracema Landgraf (2001), Relações de Poder na Capitania do Rio Grande de São Pedro. O Conflito Público/Privado. De Cabral a Pedro I. Aspectos da Coloniza-ção Portuguesa no Brasil. Universidade Portucalense Infante D. Henrique. Porto, pp. 321-328.
<li>Piccolo, Helga Iracema Landgraf (2005), O Processo de Independência numa Região Fron-teiriça: o Rio Grande de São Pedro entre Duas Formações Históricas. Independên-cia: História e Historiografia, pp. 577-613. Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo/Editora Hucitec, São Paulo.
<li>Piccolo, Helga Iracema Landgraf (2008), “O Significado para o Rio Grande do Sul da Trans-ferência da Corte Portuguesa para o Brasil”, Revista do Instituto Histórico e Geo-gráfico do Rio Grande do Sul, No. 143, pp. 15-25.
<li>Pommer, Leon (1979), Os Conflitos da Bacia do Prata, Editora Brasiliense, São Paulo. da Silva, Augusto (1999), Rafael Pinto Bandeira: de Bandoleiro a Governador. Relações en-tre os Poderes Privado e Público em Rio Grande de São Pedro, Porto Alegre, Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul.
<li>Schiera, Pierangelo (1986), Dicionário de Política. Estado Moderno, Brasília, Editora da Uni-versidade de Brasília, pp. 425-431.
<li>Varela, Alfredo (1911), Revoluções Cisplatinas, Livraria Chardon, 1º volume, Porto.
</ul>

Descargas

Publicado

2012-12-10

Número

Sección

Debate