O uso do nome social no Ambiente Virtual de Aprendizagem: democratização, universalização e política de permanência estudantil no combate a evasão da população transexual, travesti e não-binária da educação profissional e continuada
Palavras-chave:
nome social, ambiente virtual de aprendizagem, moodle, permanência estudantilResumo
O presente trabalho valoriza as ferramentas existentes no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e no Moodle para a inclusão do nome social de alunas/os/es transexuais, travestis e não-bináries como política de permanência estudantil para estudantes de cursos à distância. As legislações vigentes, bem como a teoria curricular pós-crítica, ancoram a utilização do nome social dessa parcela da população por reconhecerem que os espaços de ensino-aprendizagens podem produzir territorialidades distintas. Sustenta-se as vantagens existentes no AVA/Moodle como, por exemplo, a democratização e universalização do acesso à educação profissional ou ao ensino superior, sobretudo em regiões afastadas dos grandes centros urbanos que não contam com instituições educacionais. Além disso, reconhece-se as inúmeras ferramentas auxiliares existentes na plataforma virtual que podem ser utilizadas para o pleno exercício da cidadania e garantia do direito à permanência estudantil de alunas/os/es transexuais, travestis e não-binaries, permitindo que continuem a desenvolver os seus estudos. Assim, elas são consideradas políticas de afirmação e de permanência no combate à evasão no ensino superior, além de configurarem um mecanismo crucial para o aumento da educação profissional em cursos livres
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