Impactos de la modernidad: los excluidos del progreso
Palavras-chave:
ciudad, frontera, pobreza, sobrevivencia, violenciaResumo
La ciudad de Foz do Iguaçu, ubicada en el extremo oeste del Estado de Paraná, tuvo un rápido proceso de transformación entre los años de 1975 y 1992. Procurando incluir aquella lejana localidad al territorio nacional, así como ejercer el control absoluto en la llamada “triple frontera” (Brasil, Paraguay y Argentina), los gobiernos militares impusieron una serie de proyectos de modernidad, como el de la construcción de la Represa de Itaipu, la apertura y fomento de un intenso comercio en la zona fronteriza con Paraguay y apoyo al desarrollo del turismo. Estos proyectos producirían grandes impactos en la ciudad, principalmente en el área urbana que fue remodelada desde las perspectivas técnicas, sin tomar en consideración la opinión de los habitantes, atrayendo a miles de personas que creían encontrar allí empleo y mejor calidad de vida. Este trabajo procura exponer el desorden que se instauró en Foz do Iguaçu, sobre todo la emergencia de un gran número de gente pobre, que se instalaba en el centro de la ciudad, adoptando muchas estrategias para sobrevivir, al mismo tiempo que se concebía por la clase dominante como “clase peligrosa”.
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